segunda-feira, 30 de agosto de 2010

PRINCIPAIS FONTES PROTÉICAS NA ALIMENTAÇÃO DE PEIXES

a) Farelo de Soja: amplamente empregado na formulação de rações para peixes, pode ser encontrado nas mais diversas regiões do país, com preço variável. A qualidade deste alimento pode sofrer influências de fatores chamados antinutricionais que podem comprometer o desempenho dos animais. Portanto, a torragem adequada da soja antes do preparo da ração é fundamental para bloquear a ação destes fatores.

b) Farinha de Peixe: é um subproduto desidratado e moído, obtido pela cocção do peixe integral, do corte de órgãos ou de ambos, após extração parcial do óleo. Apresentam equilíbrio ideal em aminoácidos essenciais e é importante fonte de fósforo e microminerais (zinco, manganês, cobre, selênio e ferro) aos peixes.

c) Farelo de Algodão: caracteriza-se por apresentar alto nível de proteína; porém, também apresenta fatores antinutricionais, o que limita sua utilização a níveis preestabelecidos, de acordo com cada espécie.

d) Farelo de Amendoim: este alimento, embora tenha níveis bons de proteína, apresenta alguns problemas de utilização, tais como: alto teor de óleo, tornando-se susceptível à rancidez; pode apresentar contaminações por fungos (aflatoxinas), entre outros.

e) Farelo de Canola: o uso deste alimento nas rações de peixe ainda não foi muito estudado, mas acredita-se que seja uma fonte potencial de origem vegetal.

f) Concentrados Protéicos de Origem Vegetal: em muitos casos, estes concentrados se assemelham à farinha de peixe quanto ao nível protéico. Geralmente, podem ser incluídos nas rações em maior quantidade que os farelos. Exemplos: concentrado protéico de soja, concentrado protéico de colza, concentrado protéico de folhas de diferentes plantas.

g) Farinha de Carne e Ossos: é um alimento protéico de origem animal, que tem limitações quanto à sua inclusão nas rações, muitas vezes atribuída aos altos teores de cálcio e fósforo nela presentes.

h) Farinha de Sangue: na maioria das vezes, a digestibilidade deste alimento é baixa para os peixes, devido ao processamento inadequado. A qualidade do produto deve ser a melhor possível, para evitar problemas posteriores.

i) Levedura: trata-se de um subproduto da indústria alcooleira, sendo que sua disponibilidade no mercado tem aumentado nos últimos anos.


Postado por: Danilo Rodrigues Fernandes

Extraído do Texto: Manejo Alimentar de Peixes.
Autores: Paula Adriane Perez Ribeiro, Juliana Sampaio Guedes Gomiero e Priscila Vieira Rosa Logato.


Texto Original: http://www.editora.ufla.br/BolExtensao/pdfBE/bol_53.pdf

Nenhum comentário:

Postar um comentário