terça-feira, 28 de setembro de 2010

MILHO COMO FONTE ENERGÉTICA

O milho é uma das principais fontes de energia para peixes onívoros e herbívoros, sendo que a forma mais utiçizada é o milho moido. Seu teor de inclusão é dado em função da dispoinibilidade, da viabilidade econômica, analisando sempre seu teor de umidade, como também a presença de micotoxinas, resíduos de pesticidas e sementes tóxicas.


POSTADO POR: CRISTIANE RAFAELA - ENGENHARIA DE PESCA

Fonte de pesquisa: Texto Manejo Alimentar de Peixes,

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

FARELO DE COCO COMO INGREDIENTE ALTERNATIVO

O farelo de coco ou simplesmente a torta de coco é um subproduto extraido do óleo de coco, podendo o mesmo ser usado como fonte energética e proteica na alimentação animal. É importante o interesse em avaliar esse subproduto, pois ele é uma fonte de nutrientes barata, quando comparado com outros ingredientes usualmente utilizados nas raçoes de peixes como o farelo de soja e de peixe, por exemplo. Sendo assim o farelo de coco pode suprir parte das exigências proteicas dos peixes e ainda pode reduzir o custo da ração.

Postado por:
CRISTIANE RAFAELA - ENGENHARIA DE PESCA

Fonte de pesquisa: Texto - Digestibilidade de Ingredientes Alternativos para Tilápia-do-Nilo.
Autores:Elton Lima SANTOS,Waleska de Melo Costa WINTERLE,Maria do Carmo M. M. LUDKE, José Milton BARBOSA.
informações:http://ppg.revistas.uema.br/index.php/REPESCA/article/viewFile/93/78

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

CARBOIDRATOS

Os carboidratos são um dos maiores nutrientes ao lado das proteínas e lipídeos Os carboidratos são abundantes nas plantas, pois são a forma de armazenamento de energia. Os carboidratos são classificados em três grupos principais: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.

Peixes de águas tropicais tendem a utilizar muito melhor o carboidrato da dieta quando comparados a peixes de água fria e peixes marinhos. O hábito alimentar também interfere diretamente na capacidade de digestão e absorção deste nutriente. Peixes herbivoros, e onívoros, mas que possuem vegetais incluidos na sua dieta como goldfish e carpas digerem com maior facilidade carboidratos devido a microflora especializada no aparelho digetsivo destas espécies.

CRISTIANE RAFAELA

informações: http://vitoriareef.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=333&Itemid=31

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mandioca na alimentação de suínos

Apreciada pelos humanos, a mandioca também é aplicada na alimentação de animais, como suínos. De acordo com a Embrapa Suínos e Aves, a raiz pode ser utilizada sem restrições na dieta de suínos, pois é rica em energia. "Porém, por ser pobre em proteína, seu uso deve ter alguns cuidados especiais e naturalmente a resposta animal pode não ser igual a do milho", informa a entidade. "As dietas devem considerar o menor teor de proteína da mandioca in natura e o volume a ser ingerido".

A Embrapa explica que, juntamente com a mandioca, o suíno deve receber um concentrado com proteína entre 26 a 30 %, em quantidade controlada por fases da vida do leitão. "No crescimento se oferecerá 1,1 quilo e na terminação 1,5 quilo de concentrado proteico com mandioca picada à vontade", recomenda a entidade. "A quantidade de lisina do concentrado deverá ser de 1,43%".

Outros fatores importantes também são listados pela Embrapa Suínos e Aves para a utilização da mandioca na alimentação de suínos. A entidade destaca que este uso é dependente de conhecimento técnico específico, que inclui a desativação de fatores tóxicos (HCN) da mandioca brava, o uso de comedouros especiais para fornecimento de quantidades semelhantes para todos os animais ao mesmo tempo [disposição linear de comedouros para o concentrado, para evitar que alguns comam mais do que outros] e o balanceamento da mandioca integral com concentrado proteico e mineral-vitamínico.

A utilização de mandioca integral para suínos em crescimento e terminação já esta bem determinada. Entretanto, a Embrapa Suínos e Aves explica que para as fases de reprodução os resultados são controversos. "É necessário um acompanhamento técnico adequado e uma avaliação precisa dos dados de desempenho reprodutivo. Alguns autores citam uma diminuição do número e peso dos leitões nascidos", aconselha a Embrapa.

Silagem- Uma forma de fornecer a mandioca aos suínos é através da silagem de mandioca. Segundo a Embrapa, a silagem apresenta composição semelhante a raiz fresca, mas com teor de energia e matéria seca mais elevado. Para fazer a silagem, os tubérculos devem ser triturados logo após a colheita, expostos ao ar e ao sol por um tempo mínimo de 12 horas e depois armazenado em silos. "No processo de armazenagem no silo, para cada tonelada de tubérculo compactado se coloca 30 quilos de sal. Esta prática só é recomendada se for para liberar a terra para um novo plantio, caso contrario não é muito viável", pontua a entidade

Duradoura- A Embrapa também ressalta que a mandioca consegue manter sua qualidade ao longo do ano, sem custo de armazenagem, o que pode não acontecer no sistema colonial de cultivo do milho, o qual apresenta severos danos causados por insetos e fungos com o final da safra, quando armazenado na lavoura.


Texto extraído de : http://www.aviculturaindustrial.com.br/PortalGessulli/WebSite/Noticias/bmandiocab-na-alimentacao-de-suinos,20100913143847_Q_930.aspx

Postado por:Ligiane Nadja

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Hormônios como Aditivos em rações

Diversas substâncias hormonais podem ser usadas como aditivos na alimentação de animais, com a finalidade de melhorar a produção. De acordo com Olliver "Hormônios são substâncias químicas que transferem informações e instruções entre as células, em animais e plantas. Também chamados de "mensageiros químicos do corpo", os hormônios regulam o crescimento, o desenvolvimento, controlam as funções de muitos tecidos, auxiliam as funções reprodutivas, e regulam o metabolismo (o processo usado pelo organismo para produzir energia a partir dos alimentos)".



Assim essas substancias com funções específicas que podem ser adicionadas ao organismos atraves de rações. Um bom exemplo disto é o que já conhecemos, o hormônio metiltestosterona adicionado a ração para reversão sexual, utilizados em maior frequência em tilápias.


Como sabemos as tilápias possuem uma caracteristica muito marcante que pode ser não muito benéfica ao cultivo que é a sua rápida proliferação o que pode ocasionar em superpovoamento, por isso a preferência por indivíduos machos. Assim para minimizar os gastos energéticos com a cópula e desova opta-se por machos que são obtidos com maiores frequências através da adição dos hormônios nas rações. Umas das tecnicas utilizadas atualmente para inserção dos hormônios é a utilização de rações microencapsuladas utilizado-se todo um protocolo para inserção do hormônio.



Ítala Alves


Maiores informações acesse: http://www.caunesp.unesp.br/eventos/VII%20Reuniao/CD/resumos/Alimentacao_Nutricao/antonio.pdf


http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070317141042AA6utrU

domingo, 12 de setembro de 2010

Fósforo

Todos os nutrientes possuem funções especifícas no organismo animal. Os minerais, em termos de animais de produção, devem ser ingeridos atraves de suplementações. O fósforo possui inumeras funções no organismo dos animais e deve ser inserido na dieta podendo estar presente em diversos ingredientes. Esta disponibilidade de fósforo deve ser bem controlada, principalmente quando estamos produzindo animais aquáticos, em que este elemento no ambiente quando em excesso pode ocasionar eutrofização da água.

Com relação a organismos aquáticos Furuya afirma: "Os ingredientes de origem vegetal possuem cerca de 75% do seu P na forma de P fítico, que não pode ser utilizado, pois a mucosa intestinal dos peixes não secreta fitase". Fitase é a enzima que torna o fósforo disponível a absorção. Assim os ingredientes devem ser muito bem escolhidos e bem avaliados para ocorrer assim a disponibilização ao animalm sem ocorrencia de prejuízos.


Cristiane Rafaela



Maiores informações: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-35982001000400003&script=sci_arttext&tlng=es

sábado, 11 de setembro de 2010

Suplementação de Vitamina C em rações para peixes

As vitaminas não se encaixam no que postamos aqui como "Ingredientes de rações" elas assim como os minerais são considerados nutrientes e não propriamente um ingrediente. Compõem o que chamamos de micronutrientes. Alguns organismos não possuem a capacidade de sinteze de algumas vitaminas tornando-se assim necessário a ingestão. No caso dos animais de produção isto  normalmente ocorre atraves de suplementações em rações. Como já sabemos os peixes não possuem esta capacidade quando falamos, por exemplo da vitamina C, uma fonte importantissima de ácido ascórbico em que uma de suas funções é a maturação das células produtores do colágeno, que reveste alguns tecidos. Toda suplementação deve ser feita de forma correta e principalmente em níveis adequados pois ocorrem diferenciações quanto as especies devido as diferentes exigências em nutrientes que cada uma possui.

Daí a importancia da suplementação da Vitamina C em rações para peixes, principalmente em sistemas mais intensivos, em que não se dispõe de alimento natural, os quais poderiam proporcionar este micronutriente aos animais de cultivo.


Ítala Alves - Aluna de Eng. de Pesca UFERSA

Se desejar maiores informações sobre os efeitos da Suplementação da Vitamina C em rações para peixes é só acessar: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciAnimSci/article/viewFile/2449/1731

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Aditivos

Um dos métodos para reduzir os custos com alimentação, na produção animal, é através do uso de aditivos alimentares. Aditivo, pelo “decreto 76.986 de 06 de janeiro de 1976”, é: “Substancia intencionalmente adicionada ao alimento, com a finalidade de conservar, intensificar ou modificar suas propriedades, desde que não prejudiquem seu valor nutritivo, como os antibióticos, corantes, conservadores, antioxidantes e outros”.
Os efeitos principais dos aditivos alimentares são aumentar a eficiencia alimentar e ou ganhos diários. Alguns aditivos têm outros benefícios que incluem redução da incidência de acidose, e coccidioses.
Algumas categorias de aditivos são proibidas no Brasil, é o caso do uso de anabolizantes e hormônios como promotores de crescimento. Outros são aprovados para serem usados em combinação. Cada aditivo tem uma característica e uma limitação na alimentação.
A indústria de alimentos animal brasileira tem intensamente investindo em pesquisas e no desenvolvimento de aditivos promotores de crescimento, de forma a aprimorar o sistema produtivo do país.

Postado por: Diego Dantas
Uso de aditivos na nutrição de ruminantes - http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111105/110505.pdf

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Farelo de Amedoim



Sabemos que para a formulação da ração são necessários ingredientes que atendam as exigências nutricionais das espécies, por isso a importancia de se conhecer cada exigencia nutricional entre as espécies e as fases de desenvolvimento. Quando se obtem ingredientes de qualidade, que atendam essas exigências, que proporcionam uma alimentação mais econômica, minimizando os custos isto torna-se bem mais interessante. Daí a importancia de tantos estudos na alimentação animal, com enfoco para diversificação dos ingredientes utilizados. O amedoim é um desses produtos utilizados na nutrição animal como forma de farelo em que sua produção vem aumentando com o decorrer dos anos no Brasil.

Especialistas afirmam que o farelo de amedoim pode ter seu valor nutritivo muito próximo ao farelo de soja e superior ao do algodão. E um ingrediente que assim como outros possuem algumas desvantagens como pobre em Ca, caroteno e metionina, triptofano e lisina e é rico em niacina e ácido pantotênico. A exigência em aminoácidos de cada espécie deve ser muito bem avaliada, pois espécies que exigem bem estes aminoácidos citados não poderiam ser alimentadas com uma ração em que predominaria este ingrediente.

Outro fator limitante na utilização do farelo de amedoim é sua freqüente contaminação por fungos produtores de micotoxina. " Quando a estocagem é feita em ambiente favorável de temperatura e umidade, ocorre condição ótima para desenvolvimento de fungos. Seu teor de aflatoxina deve ser declarado para comercialização de no máximo 0,5 ppm ". Exalta-se assim a importância tambem da estocagem do material, pois a ração pode perder sua constituição, ocorrer perdas nutricionais além da manifestação de microrganismos maléficos aos animais de cultivos.


Publicação: Ítala Alves de Oliveira, Aluna de Engenharia de Pesca - UFERSA


Citação: http://www.agronomia.com.br/conteudo/artigos/artigos_nutricao_bovinos.htm, maiores informações só acessar.

domingo, 5 de setembro de 2010

Sulfato de Cobre na Ração

Muitos avicultores adicionam alguns aditivos à ração dos frangos de corte e/ou postura, com o objetivo de melhorar seus índices de produtividade. O sulfato de cobre (CuSO4) pode ser um deles.

De acordo com a Embrapa Suínos e Aves, o sulfato de cobre é um aditivo utilizado com finalidade antifúngica (prevenção/eliminação de fungos) em matérias-primas e rações destinadas à alimentação animal. A suplementação de tais aditivos nas rações dependerá da idade e estágio produtivo da ave.

A entidade também explica que diferentes fontes de cobre [citrato cúprico, óxido de cobre, etc.] são encontradas no mercado para essa finalidade sendo a mais comum o CuSO4 pentahidratado. "O cobre, em dosagens entre 100 a 250 g/Ton de ração atua como antifúngico e como promotor do crescimento [devido a sua atividade antimicrobiana]", conclui a Embrapa Suínos e Aves.



Postado por: Danilo Rodrigues Fernandes



Texto Extraído do Site ‘Avicultura Industrial’





http://www.aviculturaindustrial.com.br/PortalGessulli/WebSite/Noticias/sulfato-de-cobre-na-racao,20100823102958_L_806,20081118090857_O_477.aspx

sábado, 4 de setembro de 2010

Concentrado proteíco: Utilização da Mandioca na alimentação animal

As folhas de mandioca fornecem um alimento rico em proteína, vitaminas e minerais a baixo custo, todavia, são, na maioria das vezes, desperdiçadas na maioria das regiões brasileiras. Apenas, no estado do Pará, maior produtor de mandioca do Brasil, estima-se que são perdidas a cada ano mais de 178.000 ton de folhas.

Toda a parte aérea da mandioca pode ser considerada como aproveitável para alimentação animal, sendo que o terço superior, ou seja, a parte com mais folhas é, mais rica do ponto de vista nutricional, tendo alta produtividade. O elevado teor de fibras presente nas folhas de mandioca é fator limitante para sua utilização, por ser responsável pela baixa digestibilidade de protéinaas, assim, pela redução do seu aproveitamento pelos animais. Uma das formas de se melhorar a qualidade proteica das folhas de mandioca seria a produção de um concentrado proteíco, que removeria as fibras e e reduziria os polifenóis, possibilitando melhor digestibilidade.

Sabemos da importância de ingredientes que disponibilizem um bom ter de proteína para os animais, principalmente tratando-se de organismos aquáticos, assim novas alternativas em substituição a farinha de peixe e a soja são bem aceitáveis. A farinha de peixe e a soja são ingredientes muito utilizados na alimentação animal mais como sabemos demandam um certo custo de produção e uma boa disponibilidade do ingrediente para torná-lo acessível ao uso em rações. Assim a mandioca é um ingrediente que possui uma certa disponibilidade, uma bom valor nutricional mais que hoje não é bem aproveitado em outros fins tornando-se assim apto a ser um ingrediente inserido na alimentação de animais e que pode proporcionar um bom custo de produção.

Ítala Alves
Desejar mais informações acesse: http://tede.unioeste.br/tede//tde_arquivos/1/TDE-2008-12-01T133923Z-272/Publico/LEANDRO%20BOHNENBERGER.pdf

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Usos da casca de soja na nutrição de animal

INTRODUÇÃO
A soja nos dia atuais é um dos principais produtos utilizados na alimentação animal e humana, no que tange a nutrição animal o produto é representado pelo farelo de soja, sendo classificado como principal fonte de proteína para monogástricos e poligástricos.

Além da proteína, a fibra também é nutriente essencial para os animais, principalmente os ruminantes, pois é responsável pelos processos de mastigação, motilidade ruminal, manutenção do PH ruminal, saúde animal, consumo de matéria seca, fornecimento de energia, entre outros. Ela é definida nutricionalmente como a fração do alimento lentamente digestível e fração indigestível, que ocupa espaço no sistema digestivo dos animais.

Toda vez que se adicionar grande quantidade de fibra na ração animal e esta fonte for de forragem de baixa qualidade o resultado será redução do consumo do alimento e por conseqüência menor resultado zootécnico. Ao contrario, quando a ingestão de fibra for menor que a desejada ou exigida, problemas metabólicos poderão ser ocasionados, que também causarão menor desempenho animal.

Outro aspecto é a qualidade da fibra, onde os pesquisadores Van Soest & Wine, desenvolveram um teste que classificou a fibra em fibra detergente neutro (FDN), uso de sulfito de sódio (para eliminar o nitrogênio ligado a FDN) e a -amilase (para remover o amido), e fibra detergente ácido. A FDN é toda fração composta de hemicelulose, celulose e lignina, sem considerar características físicas, como, tamanho e densidade, que influenciam diretamente na fermentação, produção de gordura do leite, mastigação,...

Frente aos aspectos expostos fica determinado a importância da fibra na dieta dos ruminantes. Para ocupar esta lacuna aparece a casca de soja, produto de excelente qualidade e baixo custo que pode ser uma alternativa frente aos ingredientes tradicionais, gerando a redução dos custos da cadeia produtora de proteínas animais.


PORQUE USAR

A casca de soja é o envoltório do grão separado do embrião no processo industrial de preparação, sendo retirada após a quebra dos mesmos. Durante o processo de obtenção da casca é necessário que esta seja tostada a fim de destruir metabólicos antinutricionais. A cada 100 Kg de farelo de soja "hipro"(alta proteína) produzido resulta em 8 kg de casca de soja.

Com relação as características nutricionais a casca de soja possui alto teor de FDN (74%) e FDA, porém baixa quantidade de lignina (2%), obtendo-se digestibilidade em torno de 90%. Segundo NRC, 1984 a casca apresenta 2,82 Mcal de energia digestível por kg de MS, sendo considerada uma fonte de energia. Muitos pesquisadores a classificam como produto intermediário entre concentrado e volumoso, semelhante ao que ocorre a polpa cítrica e resíduo de cervejaria, desempenhando papel fisiológico de fibra vegetal e funcionando como um grão de cereal em termos de energia. 

A casca de soja pode chegar a 80% do valor energético do milho, além de proporcionar aos animais um valor de fibra bem acima do milho. Por esses motivos a casca pode tranqüilamente substituir volumosos de alta qualidade, sem interferir nas concentrações de acetato ruminal e teor de gordura do leite.

A alta palatabilidade unida as características nutritivas deste produto gera um ingrediente que pode ser adicionado em dietas de vacas em lactação e bovinos de corte, controlando a acidose ruminal em dietas com altos níveis de concentrados.

A inclusão de casca em dietas a base de forragem (como suplemento) gera efeitos benéficos associativos positivos, promovendo o equilíbrio da microflora ruminal, efeito não observado quando é utilizado o milho(alto teor de amido).

Em 1997, Hsu et al. verificaram que taxas de inclusão de 50 a 70% de casca de soja em dietas de cordeiros (140 e 220 g/dia) aumentaram o ganho de peso em substituição de feno de gramínea.

Em novilhos de corte, Ludden et al. (1995), substituíram milho por valores crescentes de casca de soja (0; 20; 40 e 60% da MS da dieta), concluindo que 20% ou menos de substituição não afeta no desempenho animal e proporciona menores efeitos metabólicos, além de aumentar a disponibilidade energética de outros nutrientes da dieta.

Muitos outro autores relatam que a casca pode ser substituto de alimentos ricos em amido, principalmente em dietas de vacas em lactação, devido ao efeito benéfico sobre a digestibilidade da matéria seca da dieta e na produção de leite.

Em suínos o uso da casca de soja também já é uma realidade, onde pequenas taxas de inclusão nas categorias de reprodução e terminação tem gerado resultados positivos, principalmente no desempenho e menores níveis de poluição ambiental(redução das emissões de nitrogênio). 

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br
Postado por: Gabryelle Viégas

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mamona na Ração Animal

A Embrapa Algodão, em parceria com o Centro de Educação e Saúde (CES) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), está desenvolvendo um sensor para controle de qualidade da torta de mamona para uso de ração animal. O objetivo é possibilitar a verificação da toxidade do produto que, apesar de altamente protéico, se não for devidamente tratado pode causar a morte do animal.

Obtida a partir da extração do óleo das sementes da oleoaginosa, a torta de mamona é um dos mais importantes subprodutos da cadeia produtiva da mamona, e vem sendo utilizada principalmente como adubo orgânico. No entanto, em função do seu alto valor protéico, o resíduo também vem sendo estudado como substituto para a torta de soja como alimento animal, visando baratear os custos para o produtor rural e fabricantes de rações.

O pesquisador da Embrapa Algodão e coordenador do projeto, João Paulo Saraiva Morais, explica que a meta é que o equipamento fique pronto até abril do próximo ano. "O sensor vai possibilitar que qualquer pessoa treinada possa verificar a qualidade da torta de mamona de forma mais rápida e barata que os métodos convencionais", explica. O trabalho está sendo desenvolvido no Laboratório de Eletroquímica e Corrosão da UFCG.



Postado por: Danilo Rodrigues Fernandes

Texto Extraído do Site ‘Avicultura Industrial’

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Farinha de Vísceras

A indústria de rações atualmente demanda grande volume de ingredientes alternativos, ao milho e farelo de soja, já que esses últimos sofrem grande variação de preços por serem commodities. As rações são formuladas em base aos ingredientes milho e farelo de soja, considerando as fontes energéticas e protéicas, respectivamente. Os ingredientes alternativos só devem ser utilizados nas rações, quando se conhece sua verdadeira composição química, os fatores antinutricionais, o preço e resultados no desempenho dos animais. As variações encontradas na composição dos diversos produtos de origem animal dificultam sua utilização na fabricação de rações. As farinhas de origem animal (FAO) também são ricas em lipídios e, portanto possuem maior facilidade em se autoxidarem, pelo início da formação de radicais livres. Fatores como temperatura, enzimas, luz e íons metálicos podem influenciar a formação de radicais livres. Em termos práticos é importante impedir o inicio da formação de radicais livres, que poderá ser feito pelo processamento adequado na produção e com cuidados no armazenamento. Substancias antioxidantes naturais (vit. E, pigmentos xantofilicos, Se) e sintéticas (BHT, BHA, Etoxiquim), podem ser incorporadas para diminuir a OXIDAÇÃO dos ácidos graxos das farinhas.

A farinha de vísceras é obtida da cocção de vísceras de aves, sendo permitida a inclusão de cabeças e pés. Não deve conter penas, resíduos de incubatórios e outras matérias estranhas na sua composição, nem mesmo, devem apresentar contaminação com casca de ovo. A farinha de vísceras, por ser resultante do processamento de resíduos e possuir gordura em sua composição, pode deteriorar-se com facilidade, tornando-se importante a realização de análises laboratoriais de acidez e índice de peróxido para avaliar a conservação. Também é necessário análise de digestibilidade  para  avaliação da qualidade do processamento da farinha. A presença de muito sangue fará com que a mesma apresente digestibilidade elevada, mas não indica que a farinha está bem processada.

Os alimentos de origem animal são utilizados como fonte alternativa de proteína nas rações e, para serem utilizados devem conter também boa digestibilidade. Segundo Anfar (1985), a farinha de vísceras de aves deve conter no mínimo 65% de proteína bruta (PB) e no máximo 1% de fibra bruta (FB) e 7% de matéria mineral (MM), podendo o teor de extrato etéreo (EE) variar de 8 a 12%. Segundo Nunes et al (2005) o fato de a farinha de vísceras  apresentar alto conteúdo de matéria mineral, de cálcio e de fósforo  contribui para o seu baixo conteúdo de energia bruta, uma vez que esse alimento possui elevado teor de extrato etéreo.

http://pt.engormix.com/MA-avicultura/nutricao/artigos/farinha-visceras-alimentacao-aves-t213/141-p0.htm



Ítala Alves