domingo, 3 de outubro de 2010

Minerais na nutrição animal

Os ruminantes se alimentam dos materiais encontrados nas plantas que ingerem. Ambos, animais e plantas, precisam de elementos minerais encontrados no solo. Porém, com freqüência, o solo brasileiro é carente de minerais metabolicamente necessários. Isso leva os animais a um estado de carência crônica dessas substâncias. Então, o criador deve buscar alternativas de suplementação mineral. Assim procedendo, ele consegue melhores resultados produtivos do seu rebanho.

Entretanto, não basta que as quantidades de minerais sejam suficientes, é preciso, também, que o seu aspecto qualitativo os tornem capazes de serem eficazmente utilizados pelos animais. E isso ocorre principalmente para aqueles que são necessários em quantidades muito pequenas, os microelementos.

Gabryelle Viégas - Engenharia de Pesca

Referências:

Livro Minerais e Vitminas para Bovinos, Ovinos e Caprinos
http://www.afe.com.br/produto/118/1252/minerais-e-vitaminas-para-bovinos-ovinos-e-caprinos

terça-feira, 28 de setembro de 2010

MILHO COMO FONTE ENERGÉTICA

O milho é uma das principais fontes de energia para peixes onívoros e herbívoros, sendo que a forma mais utiçizada é o milho moido. Seu teor de inclusão é dado em função da dispoinibilidade, da viabilidade econômica, analisando sempre seu teor de umidade, como também a presença de micotoxinas, resíduos de pesticidas e sementes tóxicas.


POSTADO POR: CRISTIANE RAFAELA - ENGENHARIA DE PESCA

Fonte de pesquisa: Texto Manejo Alimentar de Peixes,

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

FARELO DE COCO COMO INGREDIENTE ALTERNATIVO

O farelo de coco ou simplesmente a torta de coco é um subproduto extraido do óleo de coco, podendo o mesmo ser usado como fonte energética e proteica na alimentação animal. É importante o interesse em avaliar esse subproduto, pois ele é uma fonte de nutrientes barata, quando comparado com outros ingredientes usualmente utilizados nas raçoes de peixes como o farelo de soja e de peixe, por exemplo. Sendo assim o farelo de coco pode suprir parte das exigências proteicas dos peixes e ainda pode reduzir o custo da ração.

Postado por:
CRISTIANE RAFAELA - ENGENHARIA DE PESCA

Fonte de pesquisa: Texto - Digestibilidade de Ingredientes Alternativos para Tilápia-do-Nilo.
Autores:Elton Lima SANTOS,Waleska de Melo Costa WINTERLE,Maria do Carmo M. M. LUDKE, José Milton BARBOSA.
informações:http://ppg.revistas.uema.br/index.php/REPESCA/article/viewFile/93/78

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

CARBOIDRATOS

Os carboidratos são um dos maiores nutrientes ao lado das proteínas e lipídeos Os carboidratos são abundantes nas plantas, pois são a forma de armazenamento de energia. Os carboidratos são classificados em três grupos principais: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.

Peixes de águas tropicais tendem a utilizar muito melhor o carboidrato da dieta quando comparados a peixes de água fria e peixes marinhos. O hábito alimentar também interfere diretamente na capacidade de digestão e absorção deste nutriente. Peixes herbivoros, e onívoros, mas que possuem vegetais incluidos na sua dieta como goldfish e carpas digerem com maior facilidade carboidratos devido a microflora especializada no aparelho digetsivo destas espécies.

CRISTIANE RAFAELA

informações: http://vitoriareef.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=333&Itemid=31

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mandioca na alimentação de suínos

Apreciada pelos humanos, a mandioca também é aplicada na alimentação de animais, como suínos. De acordo com a Embrapa Suínos e Aves, a raiz pode ser utilizada sem restrições na dieta de suínos, pois é rica em energia. "Porém, por ser pobre em proteína, seu uso deve ter alguns cuidados especiais e naturalmente a resposta animal pode não ser igual a do milho", informa a entidade. "As dietas devem considerar o menor teor de proteína da mandioca in natura e o volume a ser ingerido".

A Embrapa explica que, juntamente com a mandioca, o suíno deve receber um concentrado com proteína entre 26 a 30 %, em quantidade controlada por fases da vida do leitão. "No crescimento se oferecerá 1,1 quilo e na terminação 1,5 quilo de concentrado proteico com mandioca picada à vontade", recomenda a entidade. "A quantidade de lisina do concentrado deverá ser de 1,43%".

Outros fatores importantes também são listados pela Embrapa Suínos e Aves para a utilização da mandioca na alimentação de suínos. A entidade destaca que este uso é dependente de conhecimento técnico específico, que inclui a desativação de fatores tóxicos (HCN) da mandioca brava, o uso de comedouros especiais para fornecimento de quantidades semelhantes para todos os animais ao mesmo tempo [disposição linear de comedouros para o concentrado, para evitar que alguns comam mais do que outros] e o balanceamento da mandioca integral com concentrado proteico e mineral-vitamínico.

A utilização de mandioca integral para suínos em crescimento e terminação já esta bem determinada. Entretanto, a Embrapa Suínos e Aves explica que para as fases de reprodução os resultados são controversos. "É necessário um acompanhamento técnico adequado e uma avaliação precisa dos dados de desempenho reprodutivo. Alguns autores citam uma diminuição do número e peso dos leitões nascidos", aconselha a Embrapa.

Silagem- Uma forma de fornecer a mandioca aos suínos é através da silagem de mandioca. Segundo a Embrapa, a silagem apresenta composição semelhante a raiz fresca, mas com teor de energia e matéria seca mais elevado. Para fazer a silagem, os tubérculos devem ser triturados logo após a colheita, expostos ao ar e ao sol por um tempo mínimo de 12 horas e depois armazenado em silos. "No processo de armazenagem no silo, para cada tonelada de tubérculo compactado se coloca 30 quilos de sal. Esta prática só é recomendada se for para liberar a terra para um novo plantio, caso contrario não é muito viável", pontua a entidade

Duradoura- A Embrapa também ressalta que a mandioca consegue manter sua qualidade ao longo do ano, sem custo de armazenagem, o que pode não acontecer no sistema colonial de cultivo do milho, o qual apresenta severos danos causados por insetos e fungos com o final da safra, quando armazenado na lavoura.


Texto extraído de : http://www.aviculturaindustrial.com.br/PortalGessulli/WebSite/Noticias/bmandiocab-na-alimentacao-de-suinos,20100913143847_Q_930.aspx

Postado por:Ligiane Nadja

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Hormônios como Aditivos em rações

Diversas substâncias hormonais podem ser usadas como aditivos na alimentação de animais, com a finalidade de melhorar a produção. De acordo com Olliver "Hormônios são substâncias químicas que transferem informações e instruções entre as células, em animais e plantas. Também chamados de "mensageiros químicos do corpo", os hormônios regulam o crescimento, o desenvolvimento, controlam as funções de muitos tecidos, auxiliam as funções reprodutivas, e regulam o metabolismo (o processo usado pelo organismo para produzir energia a partir dos alimentos)".



Assim essas substancias com funções específicas que podem ser adicionadas ao organismos atraves de rações. Um bom exemplo disto é o que já conhecemos, o hormônio metiltestosterona adicionado a ração para reversão sexual, utilizados em maior frequência em tilápias.


Como sabemos as tilápias possuem uma caracteristica muito marcante que pode ser não muito benéfica ao cultivo que é a sua rápida proliferação o que pode ocasionar em superpovoamento, por isso a preferência por indivíduos machos. Assim para minimizar os gastos energéticos com a cópula e desova opta-se por machos que são obtidos com maiores frequências através da adição dos hormônios nas rações. Umas das tecnicas utilizadas atualmente para inserção dos hormônios é a utilização de rações microencapsuladas utilizado-se todo um protocolo para inserção do hormônio.



Ítala Alves


Maiores informações acesse: http://www.caunesp.unesp.br/eventos/VII%20Reuniao/CD/resumos/Alimentacao_Nutricao/antonio.pdf


http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070317141042AA6utrU

domingo, 12 de setembro de 2010

Fósforo

Todos os nutrientes possuem funções especifícas no organismo animal. Os minerais, em termos de animais de produção, devem ser ingeridos atraves de suplementações. O fósforo possui inumeras funções no organismo dos animais e deve ser inserido na dieta podendo estar presente em diversos ingredientes. Esta disponibilidade de fósforo deve ser bem controlada, principalmente quando estamos produzindo animais aquáticos, em que este elemento no ambiente quando em excesso pode ocasionar eutrofização da água.

Com relação a organismos aquáticos Furuya afirma: "Os ingredientes de origem vegetal possuem cerca de 75% do seu P na forma de P fítico, que não pode ser utilizado, pois a mucosa intestinal dos peixes não secreta fitase". Fitase é a enzima que torna o fósforo disponível a absorção. Assim os ingredientes devem ser muito bem escolhidos e bem avaliados para ocorrer assim a disponibilização ao animalm sem ocorrencia de prejuízos.


Cristiane Rafaela



Maiores informações: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-35982001000400003&script=sci_arttext&tlng=es

sábado, 11 de setembro de 2010

Suplementação de Vitamina C em rações para peixes

As vitaminas não se encaixam no que postamos aqui como "Ingredientes de rações" elas assim como os minerais são considerados nutrientes e não propriamente um ingrediente. Compõem o que chamamos de micronutrientes. Alguns organismos não possuem a capacidade de sinteze de algumas vitaminas tornando-se assim necessário a ingestão. No caso dos animais de produção isto  normalmente ocorre atraves de suplementações em rações. Como já sabemos os peixes não possuem esta capacidade quando falamos, por exemplo da vitamina C, uma fonte importantissima de ácido ascórbico em que uma de suas funções é a maturação das células produtores do colágeno, que reveste alguns tecidos. Toda suplementação deve ser feita de forma correta e principalmente em níveis adequados pois ocorrem diferenciações quanto as especies devido as diferentes exigências em nutrientes que cada uma possui.

Daí a importancia da suplementação da Vitamina C em rações para peixes, principalmente em sistemas mais intensivos, em que não se dispõe de alimento natural, os quais poderiam proporcionar este micronutriente aos animais de cultivo.


Ítala Alves - Aluna de Eng. de Pesca UFERSA

Se desejar maiores informações sobre os efeitos da Suplementação da Vitamina C em rações para peixes é só acessar: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciAnimSci/article/viewFile/2449/1731

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Aditivos

Um dos métodos para reduzir os custos com alimentação, na produção animal, é através do uso de aditivos alimentares. Aditivo, pelo “decreto 76.986 de 06 de janeiro de 1976”, é: “Substancia intencionalmente adicionada ao alimento, com a finalidade de conservar, intensificar ou modificar suas propriedades, desde que não prejudiquem seu valor nutritivo, como os antibióticos, corantes, conservadores, antioxidantes e outros”.
Os efeitos principais dos aditivos alimentares são aumentar a eficiencia alimentar e ou ganhos diários. Alguns aditivos têm outros benefícios que incluem redução da incidência de acidose, e coccidioses.
Algumas categorias de aditivos são proibidas no Brasil, é o caso do uso de anabolizantes e hormônios como promotores de crescimento. Outros são aprovados para serem usados em combinação. Cada aditivo tem uma característica e uma limitação na alimentação.
A indústria de alimentos animal brasileira tem intensamente investindo em pesquisas e no desenvolvimento de aditivos promotores de crescimento, de forma a aprimorar o sistema produtivo do país.

Postado por: Diego Dantas
Uso de aditivos na nutrição de ruminantes - http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111105/110505.pdf

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Farelo de Amedoim



Sabemos que para a formulação da ração são necessários ingredientes que atendam as exigências nutricionais das espécies, por isso a importancia de se conhecer cada exigencia nutricional entre as espécies e as fases de desenvolvimento. Quando se obtem ingredientes de qualidade, que atendam essas exigências, que proporcionam uma alimentação mais econômica, minimizando os custos isto torna-se bem mais interessante. Daí a importancia de tantos estudos na alimentação animal, com enfoco para diversificação dos ingredientes utilizados. O amedoim é um desses produtos utilizados na nutrição animal como forma de farelo em que sua produção vem aumentando com o decorrer dos anos no Brasil.

Especialistas afirmam que o farelo de amedoim pode ter seu valor nutritivo muito próximo ao farelo de soja e superior ao do algodão. E um ingrediente que assim como outros possuem algumas desvantagens como pobre em Ca, caroteno e metionina, triptofano e lisina e é rico em niacina e ácido pantotênico. A exigência em aminoácidos de cada espécie deve ser muito bem avaliada, pois espécies que exigem bem estes aminoácidos citados não poderiam ser alimentadas com uma ração em que predominaria este ingrediente.

Outro fator limitante na utilização do farelo de amedoim é sua freqüente contaminação por fungos produtores de micotoxina. " Quando a estocagem é feita em ambiente favorável de temperatura e umidade, ocorre condição ótima para desenvolvimento de fungos. Seu teor de aflatoxina deve ser declarado para comercialização de no máximo 0,5 ppm ". Exalta-se assim a importância tambem da estocagem do material, pois a ração pode perder sua constituição, ocorrer perdas nutricionais além da manifestação de microrganismos maléficos aos animais de cultivos.


Publicação: Ítala Alves de Oliveira, Aluna de Engenharia de Pesca - UFERSA


Citação: http://www.agronomia.com.br/conteudo/artigos/artigos_nutricao_bovinos.htm, maiores informações só acessar.