A Embrapa Algodão, em parceria com o Centro de Educação e Saúde (CES) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), está desenvolvendo um sensor para controle de qualidade da torta de mamona para uso de ração animal. O objetivo é possibilitar a verificação da toxidade do produto que, apesar de altamente protéico, se não for devidamente tratado pode causar a morte do animal.
Obtida a partir da extração do óleo das sementes da oleoaginosa, a torta de mamona é um dos mais importantes subprodutos da cadeia produtiva da mamona, e vem sendo utilizada principalmente como adubo orgânico. No entanto, em função do seu alto valor protéico, o resíduo também vem sendo estudado como substituto para a torta de soja como alimento animal, visando baratear os custos para o produtor rural e fabricantes de rações.
O pesquisador da Embrapa Algodão e coordenador do projeto, João Paulo Saraiva Morais, explica que a meta é que o equipamento fique pronto até abril do próximo ano. "O sensor vai possibilitar que qualquer pessoa treinada possa verificar a qualidade da torta de mamona de forma mais rápida e barata que os métodos convencionais", explica. O trabalho está sendo desenvolvido no Laboratório de Eletroquímica e Corrosão da UFCG.
Postado por: Danilo Rodrigues Fernandes
Texto Extraído do Site ‘Avicultura Industrial’
Animais ruminantes (bovinos, ovinos e caprinos) não dependem do balanço de aminoácidos da ração, pois os microrganismos que participam de seu processo digestivo sintetizam os aminoácidos essenciais, motivo pelo qual a torta de mamona é uma alternativa promissora como alimento para ruminantes. Porém, devido à escassez de alguns aminoácidos, ela não pode ser utilizada como única fonte protéica de animais monogástricos (cavalo, suíno, aves, peixes).
ResponderExcluirhttp://www.biodieselbr.com/plantas/mamona/aplicacoes-torta-de-mamona.htm
As folhas da mamoneira podem conter ricinina, alcalóide de baixa toxicidade, mas
que pode provocar a morte de animais.O consumo repetido de pequenas quantidades de sementes pode dar imunidade aos
bovinos, mas das folhas não. Segundo ANANDAN et al. (2005) das três toxinas presentes na mamona, a ricina é a
mais potente e qualquer tentativa de destoxificação da torta deveria abordar principalmente este problema.
http://www.neef.ufc.br/pal%20utilizacao%20coprodutos%20da%20mamona%20na%20alimentacao%20animal%20cbm08.pdf
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ResponderExcluirOs termos torta e farelo de mamona são
ResponderExcluirempregados em contextos diferentes. Ambos são coprodutos da extração de óleo de
mamona, sendo a torta o coproduto do processamento mecânico de extração ou prensagem,
que possui quantidade significativa de óleo (entre 7% e 12%); ao passo que o farelo é o
coproduto da extração pelo processo químico com solvente, que possui teor de óleo muito
pequeno (cerca de 1%).
http://www.neef.ufc.br/pal%20utilizacao%20coprodutos%20da%20mamona%20na%20alimentacao%20animal%20cbm08.pdf
Olha a aula do Prof. Felipe aí =)